quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Aleitamento materno protege da diabetes mellitus tipo 2 após diabetes gestacional:

O aleitamento materno melhora o metabolismo da glicose, mas o seu papel na prevenção da diabetes mellitus tipo 2 (DM2) depois do diabetes mellitus gestacional (DMG) permanece incerto.
Com o objetivo de avaliar a lactação e a incidência de DM2 após DMG, até dois anos após a gravidez, foi feito um estudo prospectivo de coorte, observacional, de mulheres com DMG recente.
Participaram 1.035 mulheres, diagnosticadas com DMG, em gestação de feto único, de 35 semanas ou mais e inscritas no Study of Women, Infant Feeding and Type 2 Diabetes After GDM Pregnancy de 2008 a 2011.
Os resultados mostraram que de 1.010 mulheres sem diabetes no início do estudo, 959 (95%) foram avaliadas até 2 anos após a gestação; 113 (11,8%) desenvolveram DM incidente. Houve associações inversas classificadas para a intensidade e para a duração da lactação.
Concluiu-se que a intensidade e a duração maiores da lactação foram independentemente associadas a menores incidências de DM2 em até dois anos após uma gestação com DMG. O aleitamento pode evitar a evolução para a DM2 após o parto de uma gestação com DMG.

NEWS.MED.BR, 2015. Aleitamento materno protege da diabetes mellitus tipo 2 após diabetes gestacional: estudo prospectivo de coorte publicado pelo Annals of Internal Medicine. Disponível em: . Acesso em: 6 jan. 2016.


sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Borboleta comestível!!!

Fonte: internet

Deficiência de vitamina B12 em crianças está associada ao desempenho escolar

Um estudo publicado no The Journal of Nutrition, demonstrou que a deficiência de vitamina B12 em crianças está associada à repetição de série e absenteísmo escolar, independente dos níveis de ferro, folato, zinco e vitamina A.

Micronutrientes são essenciais para o desenvolvimento neurocognitivo e seu papel em resultados educacionais está claro. Diante desse cenário, Duong e colaboradores recrutaram 3.156 crianças com idade entre 5 e 12 anos a partir de escolas públicas de Bogotá, na Colômbia. No início do ano escolar, foram coletadas amostras de sangue para análises de ferritina circulante, hemoglobina, zinco, vitaminas A e B12, eritrócitos e volume corpuscular médio (VCM). A taxa de absenteísmo foi registrada semanalmente durante o ano escolar, e a repetência foi determinada no ano seguinte.

De acordo com os resultados, o risco de repetência foi de 4,9% e a taxa de absenteísmo foi de 3,8 dias por criança durante o ano de observação. 
A deficiência de vitamina B12 também foi associada às taxas de absenteísmo escolar. As crianças com deficiência de vitamina B12 apresentaram uma taxa 1,89 vezes maior de absenteísmo em comparação com crianças que tinham níveis plasmáticos de vitamina B12 ≥148 pmol/L.

“A deficiência de vitamina B12 foi associada com maiores taxas de repetência e evasão escolar de crianças em idade escolar em Bogotá, Colômbia”, concluem os autores. “Os efeitos da correção da deficiência dessa vitamina sobre os resultados educacionais e o desenvolvimento neurocognitivo das crianças nessa faixa etária, têm de ser determinados em estudos de intervenção”, afirmam.

Referência(s)
Duong MC, Mora-Plazas M, Marín C, Villamor E. Vitamin B-12 Deficiency in Children Is Associated with Grade Repetition and School Absenteeism, Independent of Folate, Iron, Zinc, or Vitamin A Status Biomarkers. J Nutr. 2015; 145(7):1541-8.

Data:            02/10/2015
Autor(a):       Alweyd Tesser

Acesso: 11/12/2015
www.nutritotal.com.br

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Um terço dos bebês brasileiros consomem refrigerantes ou sucos artificiais

Mais de 30% das crianças consomem refrigerante antes dos 2 anos.O consumo de produtos com alto teor de açúcar e gordura está entre as crianças pequenas no Brasil. Um estudo inédito revelou que 60,8% das crianças com menos de dois anos de idade comem biscoitos, bolachas e bolos e que 32,3% tomam refrigerantes ou suco artificial. Este é o terceiro volume da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e que traz informações inéditas sobre mudanças nos hábitos alimentares na infância, os dados alertam para os crescentes índices de excesso de peso e obesidade. . Segundo dados divulgados em março pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, um terço das crianças (33,5%) entre 5 e 9 anos de idade estão com sobrepeso.
Fonte: blog.saude.gov.br / 
portal.saude.gov.br

Acesso: 08/09/2015